A pensar em aproveitar melhor estes dias maravilhosos de início de outono, decidimos visitar o Dinoparque da Lourinhã, o maior museu português ao ar livre.
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A aventura começou ainda antes de sairmos de casa e, sem dizermos onde íamos, aguçamos a curiosidade e a veia de exploradores, pedindo aos miúdos que levassem um bloco, para ir anotando pequenas pistas que surgissem pelo caminho. O Gonçalo desenhou imensos “mapas” e a Carolina foi anotando algumas palavras-chave. Perante a combinação entre natureza e pré-história, não foi difícil descobrir qual era o destino desta viagem.
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O Dinoparque tem cerca de 10 hectares e está organizado em cinco percursos temáticos, um dedicado aos monstros marinhos e quatro correspondentes a diferentes períodos históricos – Paleozoico, Triásico, Jurrássico e Cretácico – ao longo dos quais podemos observar mais de 180 réplicas de dinossauros e outros animais pré-históricos. São cerca de 3 horas a viajar pela história, por isso, calçado e roupa confortáveis são essenciais para explorar este museu.
A visita inicia-se na exposição permanente, dedicada aos dinossauros da Lourinhã. Aqui podemos conhecer o espólio paleontológico, com cerca de 150 milhões de anos, descoberto na região: esqueletos (originais e réplicas), pegadas, fósseis e até um ninho com cerca de 100 ovos, que é uma raridade. Segue-se o laboratório ao vivo, onde é possível observar paleontólogos a trabalhar em fósseis reais.
Ingressamos depois no parque e seguimos por um dos percursos. A visita não tem uma ordem definida, pelo que podemos começar pelo Paleozoico ou ir diretamente aos Monstros Marinhos. Os modelos são feitos à escala real e têm a capacidade de nos transportar através do tempo, quer pelo realismo das figuras, quer pela recriação do seu habitat, sem esquecer a reprodução dos seus rugidos. Muito interessante é também a torre de observação que permite uma vista de 360º sobre o parque e a perspetiva que teriam os dinossauros maiores.
Antes de ir embora, o parque infantil é convidativo, embora se encontrasse encerrado, por questões de segurança motivadas pelo covid-19. De volta ao pavilhão, se ainda sobrar tempo, estão disponíveis diversas atividades (umas gratuitas, outras com custo adicional) que garantem mais alguma diversão para os mais pequenos: modelagem de dinossauros, escavação e limpeza de fósseis, etc.
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Neste parque, o conceito de “edutainment” foi muito bem conseguido, uma vez que foi tudo pensado ao pormenor para que as crianças desfrutem ao máximo da visita e aprendam de forma divertida. Logo à entrada, são mimadas com autocolantes, pulseiras e coroas alusivas ao parque e ainda com uma raspadinha dinoquiz que as envolve, desde o início, na descoberta e na exploração do parque, tornando-se ativos na construção do conhecimento. No final, quem responder corretamente às 10 perguntas, pode trocar o cartão por uma lembrança. Mas isto não é tudo: ao longo dos percursos, existem pequenas estações lúdicas que convidam os mais pequenos à diversão e permitem aos adultos descansar da caminhada, aliando assim, mais uma vez, a educação ao entretenimento.
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Aprendizagem e diversão estão, de facto, garantidas nesta viagem ao tempo dos dinossauros.